Congressos Operários Nacionais( espólio) | Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA

Esta colecção foi agrupada no “Núcleo Congressos Operários Nacionais” no arranjo efectuado em 1982 quando se consituiu o A.H.S. (BNP N61). A colecção digital foi reorganizada de acordo com os congressos operários produtores de documentação.

Os documentos foram instalados nas caixas 66 e 67.

A caixa 66 contém 70 documentos originais respeitantes ao Congresso Nacional Operário realizado em Tomar em Março 1914 (pasta); e 1 documento relativo à Conferência Nacional Operária realizada em Lisboa em Abril de 1917

A caixa 67 contém 1 livro de actas e 1 documento manuscrito relativos ao Congresso Nacional Operário realizado em Coimbra em Setembro de 1919 (1 pasta); 22 documentos originais e um conjunto de recortes de imprensa relativos ao Congresso Nacional Operário realizado na Covilhã em Outubro de 1922 (1 pasta); 2 fotos, um caderno de recortes da imprensa e mais um conjunto de recortes soltos, relativos ao Congresso Nacional Operário em Santarém em Setembro de 1925 (1 pasta).

O Congresso de Tomar (1914) foi um conclave muito importante para o desenvolvimento da organização sindical dos trabalhadores portugueses no período da República onde, numa base sindicalista-revolucionária, se chega a um entendimento entre as correntes anarquista e socialista, e é criada a União Operária Nacional (UON), cessando funções a Comissão Executiva do Congresso Sindicalista (CECS) que coordenava e dinamizava o movimento nacional desde 1909.

O Congresso de 1919 realizou-se em Coimbra. Foi um conclave de grande importância para o desenvolvimento da organização sindical dos trabalhadores portugueses no período da República onde, numa base sindicalista-revolucionária e após a criação e estabilização de federações de indústria e uniões locais de sindicatos, se chega à criação da Confederação Geral do Trabalho (CGT), cessando a anterior União Operária Nacional (UON).

O III Congresso Operário Nacional realizou-se na Covilhã em 1922. Neste congresso começaram a defrontar-se as tendências anarquista e comunista (bolchevista) dentro da Confederação Geral do Trabalho, mas onde é votada a adesão da CGT à Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) em vias de criação em Berlim, de orientação sindicalista-revolucionária.