Por Paulo Guimarães
Título: Presos e Solidariedade, 1936-1945
ID: F/PRS/106
Entidade produtora: Federação Portuguesa de Solidariedade a Presos e Perseguidos por Questões Sociais (1936-1945)
Dimensão: 2.0 Caixas
Organização: A organização deste núcleo no repositório digital obedeceu à sua proveniência sempre que foi possível estabelecer a sua organicidade. Acessóriamente foi organizada por critérios funcionais e tipológicos.
Data de incorporação: 00/00/1980
Línguas: Português
Esta coleção reune documentos provenientes da Federação Portuguesa de Solidariedade a Presos e Perseguidos por Questões Sociais (secção de Belém) e de antigos presos políticos deportados e suas organizações na prisão como literatura, imprensa e produção intelectual.
Esta documentação foi doada ao AHS por Emídio Santana (1980) e foi sumariamente descrita no Inventário AHS, integrando o "Núcleo Presos e Solidariedade".
Esta documentação, relativa aos presos por questões sociais e às acções de solidariedade desenvolvidas no exterior para com eles e para com as vítimas do fascismo, desde os anos 20 a 50 do séc. XX, é de natureza muito muito diversa, manuscrita, dactilografada, policopiada e impressa. Inclui correspondência, registos, talões de contribuições, jornais de prisão, etc.
Esta coleção foi instalada nas caixas 109 e 110. A caixa 109 não foi digitalizada e contém 138 documentos originais (manuscritos e dactiloscritos). A caixa 110 contém 5 cadernos manuscritos (reflexões, textos politicos, etc.), jornais manuscritos e prisões (4 títulos), esquema de Organização Económica e Social, pasta com 1 conjunto de documentos administrativos manuscritos, pasta com 4 espécies de documentos administrativos impressos, 57 fotos e 1 negativo em vidro, pasta com 9 espécies impressas, selos de quotizações.
A brutal repressão estatal contra um movimento social de oposição, em Portugal levou à necessidade dos libertários criarem uma Federação Portuguesa de Solidariedade para com os Presos e Perseguidos por Questões Sociais, um Conselho Jurídico da Confederação Geral do Trabalho (CGT) encarregado sobretudo da defesa jurídica de militantes levados a tribunal e, enfim, um pelouro para a ‘solidariedade’ nas estruturas clandestinas dos anarquistas, para recolher fundos e ajudar os seus militantes presos. Estes, por sua vez, organizavam-se dentro das prisões, para melhor resistir à condições de detenção a que eram sujeitos, estimular a entreajuda e comunicar organizadamente com o exterior. Neste particular, é de destacar a acção da Organização Libertária Prisional no campo de concentração do Tarrafal (Cabo Verde), nos anos 30 e 40.
Restrições de comunicação: Esta documentação é de acesso livre.
Restrições de comunicação: Documentação de uso livre em papel ou digital sem fins comerciais, desde que referida na sua fonte o uso limitado pelas normas internas da Biblioteca Nacional de Portugal, pela legislação aplicável à documentação de arquivo, direitos de autor e proteção de dados pessoais.
Nota de restrições sobre o acesso físico: Este fundo pode ter restrições de acesso físico.
Nota técnica sobre o acesso: Este fundo pode ter restrições de acesso técnico.
Fonte de aquisição: Emídio Santana
Método de aquisição: Este conjunto documental foi depositado na BNP como parte integrante do AHS
Nota sobre originais/cópias: Espólio parcialmente digitalizado For more information please see http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/AHS_JPG/F_Organizacoes/F80_Presos_e_Solidariedade/.
Materiais relacionados: Colecção Mário Castelhano no AHS
Citação: Portugal.Biblioteca Nacional/Arquivo Histórico-Social – espólio de Presos e solidariedade.(BNP.61. cxs. 109,110)
Revisões a este registo: A cópia digital desta coleção foi organizada e descrita, no âmbito do projeto MOSCA (2010-2013)