Título: Jorge Abreu (espólio), 1930-1987
ID: C/AJ/001
Entidade produtora: Abreu, Jorge (1878-1932)
Dimensão: 1.0 Pastas
Organização: Esta documentção foi agrupada e integrada no arranjo efectuado em 1982 na rubrica “Outros militantes” do inventário A.H.S. (BNP N61)
Data de incorporação: 00/00/1988
Línguas: Português
Esta colecção agrupa os documentos que Jorge Abreu enviou a João Freire para integrar o Arquivo Histórico-Social.Esta documentação consiste em correspondência enviada para João Freire, nos anos 80 do séc. XX, fotografias do seu percurso biográfico e recortes de imprensa.
Esta colecção contém 3 cartas e postais dirigidas a João Freire, 27 fotografias de viagens realizadas por J Abreu e 3 recortes de imprensa ("Vida e morte na URSS").
Com o nome completo de Francisco Jorge de Abreu, nasce no Funchal, em 1878.
Estudou na Escola Médico-Cirúrgica daquela cidade até ao 3º ano, tendo depois abandonando. Veio para Lisboa, onde se iniciou na vida jornalística.
Trabalhou nos jornais Tarde, dirigido por Urbano de Castro; Novidades, de Emídio Navarro; O Século, de Silva Graça; e A Capital, de Manuel Guimarães.
Foi chefe de redacção de O Século e depois de A Victória, mais tarde do Primeiro de Janeiro em dois momentos. Primeiro entre 1919 e 1923 e depois entre 1927 e 1932.
Entre os seus trabalhos jornalísticos destacam-se as reportagens sobre as incursões monárquicas no Norte de Portugal, nos primeiros anos da República e anotações e comentários à vida quotidiana na I Guerra Mundial, entre 1914 e 1918.
Traduziu também algumas peças de teatro, entre elas o Grande Mágico, representado no antigo teatro D. Amélia, pela companhia Rosas e Brazão, Fernando vai Casar, O Pai do Regimento, O Alfaiate de Senhoras, Clotilde está de esperanças, O Afilhado da Madrinha, e Ouro sobre Azul.
Jorge de Abreu sempre foi um republicano e a sua vida jornalística serviu para reafirmar as suas convicções democráticas.
Era membro da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto.
Utilizou o pseudónimo de Mateus Sincero.
No seu funeral discursaram, enaltecendo as qualidades de Jorge de Abreu, o Dr. Marques Guedes, Lopes Vieira e Dr. Carlos Ramalhão.
Faleceu no Porto, pelas 14.30 h, de dia 8 de Junho de 1932, contando 53 anos. Era casado com Maria do Carmo Abreu.
Restrições de comunicação: Esta documentação é de acesso livre.
Restrições de comunicação: Documentação de uso livre em papel ou digital sem fins comerciais, desde que referida na sua fonte o uso limitado pelas normas internas da Biblioteca Nacional de Portugal, pela legislação aplicável à documentação de arquivo, direitos de autor e proteção de dados pessoais.
Nota de restrições sobre o acesso físico: Este fundo não tem restrições de acesso físico.
Nota técnica sobre o acesso: Este fundo não tem restrições de acesso técnico.
Fonte de aquisição: João Freire
Método de aquisição: Este conjunto documental foi depositado na BNP como parte integrante do AHS.
Informação sobre avaliação: Esta colecção contém documentos enviados a João Freire para integrar a documentação AHS. Foram recebidas 3 cartas (dirigidas a João Freire), 27 fotografias de viagens realizadas por J Abreu e 3 recortes de imprensa ("Vida e morte na URSS"). No inventário AHS (1982), esta colecção encontra-se registada em “Outros militantes” compreende um pasta.
Nota sobre originais/cópias: Espólio integralmente digitalizado For more information please see http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/AHS_JPG/C_Militantes/CAJ%20Jorge%20Abreu/.
Citação: Portugal.Biblioteca Nacional/Arquivo Histórico-Social – espólio de Jorge Abreu.(BNP.61. cxs. 57)
Revisões a este registo: A cópia digital desta coleção foi organizada e descrita, no âmbito do projeto MOSCA (2010-2013)