Log In | Contact Us | View Cart (0 items)
Browse: Collections Digital Content Subjects Creators Record Groups

Mário dos Santos Castelhano  (espólio)

Visão Geral

Resumo

Âmbito e Conteúdo

Family History

Informação Administrativa

Descrição Detalhada

Apontamentos

Biblioteca

Correspondência

Deportação

Documentos

Estatutos Voz Operário

Originais

Fotografias e Postais

Lucinda Duarte

Nota oficiosa

Ordem da Liberdade

Objetos pessoais

Recortes de jornais



Contact us about this collection

Mário dos Santos Castelhano  (espólio), s.d | Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA

Por Paulo Guimarães

Printer-friendly Impressão | Email Us Contacte-nos sobre esta colecção

Visão geral da colecção ou fundo

Título: Mário dos Santos Castelhano  (espólio), s.dAdicionar ao Seleccionador de Documentos.View associated digital content.

Datas Predominantes:s.d

ID: C/CM/CCM

Entidade produtora: Castelhano, Mário (1896-1940)

Dimensão: 1.0 Caixas

Organização: Esta documentação foi instalada numa pasta na caixa 57 na BNP N61, incluida no Núcleo "Mário Castelhano".  Este espólio foi digitalizado.

Data de incorporação: 00/00/1998

Línguas: Português

Resumo

Esta colecção é composta de um  vasto e importante espólio pessoal de Mário Castelhano, consistindo sobretudo em correspondência e textos manuscritos, incluindo o original do livro “Quatro Anos de Deportação”, bem como fotografias, no período de prisões e perseguições por ele sofridas entre 1927 e 1940.

Âmbito e conteúdo

Coleção  composta de 1 caixa de arquivo, a nº 57 que contém:  1 original do manuscrito  "Quatro Anos de Deportação", livro de actas da messe dos deportados, caderno manuscrito de criticas de livros, 4 artigos manuscritos, recorte de jornais, documentos diversos,2 maços de cartas para a mulher e 1 maço de postais para o filho, listas de contratos de trabalho da CP, cartas para a mulher,, 1 maço de cartas e 1 maço de postais do Tarrafal, cartas de VN de Seles e Madeira, 2 manuscritos, 1 nota oficiosa, ultimas cartas do Tarrafal e certidão de óbito, bibliografia, apontamentos militares, manuscritos sobre História Geral, 6 fragmentos de manuscriutos, 5 documentos dos correios, postais enviados a MC., 7 fotografias de Lucinda Duarte, 11 fotografias de MC, 1 foto de Angola, 3 fotos de Miguel Correia, Album com 30 fotografias da deportação nos Açores, 6 fotos de camaradas, 9 fotos de familia, 90 fotografias da deportação, 5 fotografias dos Açores, desenho a carvão do filho, diploma profissional de  Lucinda Duarte, oficio e diploma da Ordem da Liberdade, caderno copiador de correspondência e outros apontamentos.

Family History

Pode dizer-se que foi um sindicalista e um anarquista dos mais influentes em Portugal. A sua figura humana, a sua inteligência e o seu poder conciliador, davam-lhe vantagens que poucos possuíam. Por isso, tornou-se um dos mais acatados anarco-sindicalistas e diante de quem até os adversários se curvavam. Nascido em Lisboa no ano de 1896, começou a trabalhar aos 14 anos na Companhia dos Caminhos de Ferro, a C.P.. O seu contacto com as ideias foi rápido. A exploração capitalista agredia todos os trabalhadores na sua fúria por mais e mais lucros, à custa da miséria e da fome do proletariado. A acção de Mário Castelhano começou na C.P., onde se destacaram também Manuel Henrique Rijo, Miguel Correia e outros, nas greves de 1911, 1918 e 1920, onde desponta como elemento de grande capacidade organizativa. Por isso foi demitido, mas nunca deixou de participar do sindicato e depois da Federação Ferroviária, por insistência dos seus companheiros. Em sua missão, representou a classe dos ferroviários e como delegado da Federação dos Ferroviários ingressou, em 1926, no Comité Confederai da C.G.T., acabando por ser nomeado redactor principal do diário dos trabalhadores, A Ba-talha. Anteriormente tinha sido redactor principal dos jornais O Ferroviário e A Federação Ferroviária, tarefas que desempenhou com zelo e idealismo. Preso e deportado em 15 de Novembro de 1926 com mais 22 companheiros, é deportado para Angola, onde fixará moradia na Vila Nova de Seles. Transferido, com seus companheiros, em 1930, para a Ilha do Pico (Açores), consegue escapar-se para a Ilha da Madeira, no instante em que rebentava a revolta de Março de 1931, de cujo movimento participa com Fernando Barros e outros companheiros, conseguindo alcançar Lisboa. Nessa oportunidade preparava-se a greve geral insurreccional de 18 de Janeiro de 1934 e Mário Castelhano vai dar o seu concurso ao movimento, aca-bando por ser preso e conduzido à Casa de Reclusão da Trafaria, antes de sua eclosão. Depois de muito torturado, foi levado para a fortaleza de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, Açores e em 23 de Outubro de 1936 segue, com mais 70 companheiros, para o Campo de Concentração do Tarrafal. Atacado por febre intestinal, sem tratamento, abandonado pelo médico passador de óbitos Esmeraldo Pais Pratas, que não lhe receitou medicamentos nem permitiu que os seus companheiros de deportação os comprassem por conta própria ou lhe prestassem assistência, morreu Mário Duarte Castelhano, no dia 12 de Outubro de 1940. Nos seus 30 anos de lutas e sofrimentos, dentro e fora da prisão, desenvolveu a mais intensa propaganda libertária e defendeu heroicamente o humanismo anarquista. Morreu aos 44 anos de idade, quando ainda podia prestar relevantes serviços à causa acrata, ou melhor dito, teve a sua morte antecipada pelos algozes sala-zarentos do Tarrafal, mas o ditador também morreu, a ditadura caíu em 1974 e o anarquismo e Mário Castelhano vivem na acção e na lembrança dos seus compa-nheiros, da família libertária! Deixou dois trabalhos escritos que registamos: Os meios de Transportes e a Transformação Social, (1932) e Quatro anos de Deportação, publicada pelo seu filho em 1975.

Informação administrativa

Restrições de comunicação: Esta documentação é de acesso livre.

Restrições de comunicação: Documentação de uso livre em papel ou digital sem fins comerciais, desde que referida na sua fonte o uso limitado pelas normas internas da Biblioteca Nacional de Portugal, pela legislação aplicável à documentação de arquivo, direitos de autor e proteção de dados pessoais.

Nota de restrições sobre o acesso físico: Este fundo não tem restrições de acesso físico.

Nota técnica sobre o acesso: Este fundo não tem restrições de acesso técnico.

Fonte de aquisição: João Freire

Método de aquisição: Este conjunto documental foi depositado na BNP como parte integrante do AHS.

Informação sobre avaliação: No inventário AHS (1982), a coleção “Outros militantes” compreende 1 caixa(s)

Nota sobre originais/cópias: Espólio integralmente digitalizado For more information please see http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/AHS_JPG/C_Militantes/CCM%20Mario%20dos%20Santos%20Castelhano/.

Citação: Portugal.Biblioteca Nacional/Arquivo Histórico-Social – espólio de Mário dos Santos Castelhano.(BNP.61. cxs. 57)

Revisões a este registo:

Neste arquivo digital, o núcleo “Outros militantes” foi reorganizado de acordo com a sua proveniência. Manteve-se, porém, o arranjo anterior da documentação na sua forma física.

A cópia digital desta coleção foi organizada e descrita, no âmbito do projeto MOSCA (2010-2013)


Listagem de conteúdos de caixas e pastas


Listagem por Serie:

[Serie AP: Apontamentos],
[Serie BIB: Biblioteca],
[Serie COR: Correspondência],
[Serie DEP: Deportação],
[Serie DOC: Documentos],
[Serie EVO: Estatutos Voz Operário],
[Serie O: Originais],
[Serie FP: Fotografias e Postais],
[Serie LD: Lucinda Duarte],
[Serie NO: Nota oficiosa],
[Serie OL: Ordem da Liberdade],
[Serie OP: Objetos pessoais],
[Serie RJ: Recortes de jornais],
[All]

Serie AP: ApontamentosAdicionar ao Seleccionador de Documentos.View associated digital content.
Acessível em:: http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/AHS_JPG/C_Militantes/CCM%20Mario%20dos%20Santos%20Castelhano/CCM%20Apontamentos/



Page Generated in: 0.331 seconds (using 435 queries).
Using 11535112B of memory. (Peak of 12627112B.)

Powered by Archon Version 3.12
Copyright ©2010 The University of Illinois at Urbana-Champaign