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José Correia Pires

Visão Geral

Resumo

Âmbito e Conteúdo

Biographical Note

Informação Administrativa

Descrição Detalhada

Carta

Carta a Cesar de Oliveira

Discurso

Exílio_texto

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Textos



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José Correia Pires | Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA

Por Paulo Guimarães

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Visão geral da colecção ou fundo

Título: José Correia PiresAdicionar ao Seleccionador de Documentos.View associated digital content.

ID: C/PJC/CPJC

Entidade produtora: Pires, José Correia (1907-1976)

Dimensão: 1.0 Pastas

Organização: Esta documentação foi instalada  numa caixa(s) de arquivo.

Data de incorporação: 00/00/1980

Línguas: Português

Resumo

Natural do Algarve, José Correia Pires, foi um operário corticeiro que cedo aderiu à orientação revolucionária da Confederação Geral do Trabalho (CGT) e à ideologia anarquista. Colecção composta de um conjunto documental datilógrafo integrando correspondência de José Correia para Marques da Costa e César Oliveira, um discurso pronunciado em cooperativa de Almada, um texto memorial da sua atividade revolucionária nos anos 30 e do Tarrafal, uma nota explicativa a um depoimento obtido de Vivaldo Fagundes sobre a revolução espanhola e respostas testemunhais a uns quesitos de inquérito histórico.

Âmbito e conteúdo

A caixa 59 que contém: 1 documento autobiográfico; 3 cartas de José Correia Pires; 1 nota de José Correia Pires

Nota Biográfica

Correia Pires nasceu em Messines, Algarve no ano de 1907. Ali aprendeu três importantes conhecimentos: a ler, a profissão de carpins teiro e as ideias anarquistas. Pouco depois ingressa nas Juventudes Sindicalistas e luta até ser preso em 1932, sendo então conduzido para o Aljube de Lisboa. Libertado, volta à luta e participa do movimento de 18 de Janeiro de 1934. Mas o insucesso deste obrigou-o a exilar-se em Espanha onde chega clandes-tinamente. Ali viveu algum tempo sem conseguir emprego. Foi o seu amigo José Rodrigues Reboredo quem lhe conseguiu meios para sobreviver pelo seu próprio esforço. Antes de explodir a revolução na Espanha retorna a Portugal e depois de viver na clandestinidade por algum tempo, trabalhando no sector da Federação Anarquista da Região Portuguesa (F.A.R.P.) acaba preso, processado e enviado para o Campo de Concentração do Tarrafal, de onde regressou combalido, praticamente incapaz fisicamente de exercer a sua profissão. Assim mesmo não perdeu as convicções anarquistas. Lutou sempre escrevendo e dando exemplos de tolerância, de bondade e de coerência libertária. Estudou na universidade da vida que lhe abriu suas portas bem cedo, e nela conseguiu grandes conhecimentos, uma excelente cultura sociológica, tornou-se um autodidacta respeitável, um homem bom! Escrevia e falava sem dificuldades, com fluência, raciocinava progressivamente, fora sempre um anarquista actualizado. Com o derrube da ditadura fascista portuguesa, uniu-se aos seus companheiros que haviam escapado aos 48 anos de perseguições. A todos movia a mesma intenção: publicar A Batalha. Mas o comportamento autoritário, de intolerância e o desejo de supremacia de alguns sobreviventes, fê-lo retornar a Almada e com Francisco Quintal, Sebastião de Almeida, Jorge Quaresma, José Paulo Lola, Adriano Botelho, entre outros, fundar Voz Anarquista, onde colaborou até morrer, em Novembro de 1976. Antes, porém escreveu e publicou 2 livros: Memórias de Um Prisioneiro do Tarrafale A Revolução Social e a sua Interpretação Anarquista. Pode dizer-se que Correia Pires se realizou, assistiu à derrocada da ditatura fascista portuguesa, ao desfalecimento dos seus algoses, a famigerada P.I.D.E., pôde ajudar a fundar um jornal genuinamente anarquista e morreu como viveu, de bem consigo mesmo, com o seu Eu, homem bom como sempre fôra.

Informação administrativa

Restrições de comunicação: Esta documentação é de acesso livre.

Restrições de comunicação: Documentação de uso livre em papel ou digital sem fins comerciais, desde que referida na sua fonte o uso limitado pelas normas internas da Biblioteca Nacional de Portugal, pela legislação aplicável à documentação de arquivo, direitos de autor e proteção de dados pessoais.

Nota de restrições sobre o acesso físico: Este fundo não tem restrições de acesso físico.

Nota técnica sobre o acesso: Este fundo não tem restrições de acesso técnico.

Fonte de aquisição: Francisco Quintal

Método de aquisição: Este conjunto documental foi depositado na BNP como parte integrante do AHS.

Informação sobre avaliação: No inventário AHS (1982), a coleção “Outros militantes” compreende 1 caixa(s)

Nota sobre originais/cópias: Espólio integralmente digitalizado For more information please see http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/AHS_JPG/C_Militantes/CPJ%20Jose%20Correia%20Pires/.

Citação: Portugal.Biblioteca Nacional/Arquivo Histórico-Social – espólio de José Correia Pires.(BNP.61. cxs. 59)

Revisões a este registo: A cópia digital desta coleção foi organizada e descrita, no âmbito do projeto MOSCA (2010-2013)


Listagem de conteúdos de caixas e pastas


Listagem por Documento:

[Documento DOC: Carta],
[Documento DOC.: Carta a Cesar de Oliveira],
[Documento DOC..: Discurso],
[Documento DO: Exílio_texto],
[Documento DOC:: Nota_explicativa],
[Serie TXT: Textos],
[All]

Documento DO: Exílio_textoAdicionar ao Seleccionador de Documentos.View associated digital content.
Acessivel em:: http://mosca-servidor.xdi.uevora.pt/projecto/AHS_JPG/C_Militantes/CPJ%20Jose%20Correia%20Pires/CPJ%20Exilio%20Texto/



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