José Augusto de Castro foi militante libertário do Porto, integrando desde novo as Juventudes Sindicalistas e a organização sindical dos trabalhadores, tendo sido diretor do jornal “Vanguarda Operária”, que substituiu “A Batalha” em 1929. Foi esperantista. Preso e deportado para os Açores. Profissionalmente, era carpinteiro de construção civil, passando mais tarde a atividades de escritório. A partir da década de 40 envolveu-se fortemente no movimento cooperativo do norte, sendo dirigente das cooperativas de consumo da Foz do Douro (onde residia) e de Moreira da Maia, também da Unicoope (armazém cooperativo, de 2º grau), além de diretor do jornal “O Progresso da Foz”. Há notas biográficas suas publicadas em “Voz Anarquista”, 1982; em “A Batalha”, 162, 1997; e em José Francisco, “Episódios da Minha Vida…”, 1982.

Nota: não confundir com o político e advogado republicano José Augusto Soares Ribeiro de Castro (1868-1929) nem com o outro homónimo republicano José Augusto de Castro (n. concelho de Meda, 1862-1942).