Pedido de Imagem de Alta-Resolução | Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA
Possivelmente Mário Castelhano, na condição de deportado nos Açores – aqui no Cais do Pico, Abrindo a cabeça [da Baleia] - verão 1930, depois de ter estado desterrado em Angola, após a insurreição vencida de fevereiro de 1927.
Mário Castelhano (1892-1940) foi empregado dos caminhos de ferro e militante anarco-sindicalista, chegando a secretário-geral da CGT e morrendo no campo de concentração do Tarrafal (Cabo Verde). Esta fotografia foi guardada por Mário Amadeu Duarte Castelhano, filho de Mário dos Santos Castelhano e de Lucinda Duarte (esta, professora primária e também militante libertária), e pela viúva daquele, Ana Maria Gameiro Duarte Castelhano, cumprindo uma sua última vontade, entregue ao Arquivo Histórico-Social, criado pelo Centro de Estudos Libertários, reunido em Lisboa nos anos 1980-1987 e depositado na Biblioteca Nacional, o qual foi depois doado a esta instituição e posteriormente acrescentado de mais alguns espólios e doações.