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Francisco Cristo (1869(?)-1923) | Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA

Nome: Francisco Cristo (1869(?)-1923)


Nota Biográfica: Nasceu em 1869 (?) e faleceu em 9 de Agosto de 1923, com 54 anos de idade. Na escola não chegou a completar a instrução primária, de onde foi expulso em razão das faltas. É que tinha de trabalhar ajudando o pai. Desde então percorreu vários empregos, fixando-se no de tipógrafo. De espírito associativo, fez parte da Sociedade Alunos de Guilherme Cossoul, Sociedade Musical 1.° de Janeiro e Associação de Socorros Mútuos Tipográfica Lisbonense. Entre os 19 e 20 anos começou o seu interesse pelo movimento operário, depois de ouvir Azedo Gneco, Fernandes Alves, Feliciano de Sousa, Alfredo Cabral e outros lutadores. Chegou a ingressar no partido socialista dissidente, da Calçada de S. Francisco liderado por Azedo Gneco. Com a república decepcionou-se e aderiu ao movimento sindicalista e ao jornal O Sindicalista, Revolucionário, A Federação, A Luta, A Obra e Despertar; deu-lhes o melhor do seu esforço. Foi administrador do diário A Greve e ocupou igual cargo de 23 de Abril de 1919 a 4 de Janeiro de 1922, no jornal diário A Batalha.Quando se deu conta de que não resistiria mais aos sofrimentos advindos de uma operação ao estômago, expressou a sua última vontade: "enterro civil coberto com a bandeira da Associação dos Compositores Tipográficos, conduzido na carreta dos Inválidos do Trabalho, sepultado de caixão à cova, sem flores, e não quero missas por alma, que só servem para os padres explorarem as mulheres. Meus livros, que os meus filhos não quiserem, serão para a Universidade Popular Portuguesa, Universidade Livre e Associação Tipográfica. Os meus quadros são para a Associação dos compositores, para a C.G.T. e para A Batalha". Francisco Cristo nunca aceitou convites dos comunistas para aderir à 3.a Internacional, morreu como sempre foi, um lutador fiel ao sindicalismo, à C.G.T..
Fontes: E. Rodrigues (1982). A oposição Libertária em Portugal. 1939-1974.Lisboa.Sementeira.
Nota do Autor: E. Rodrigues (1982).




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