Projecto MOSCA

  • Aumentar o tamanho da fonte
  • Tamanho padrão da fonte
  • Diminuir tamanho da fonte

A Ideia, II série, 81/82/83 | Arquivo Histórico-Social

A Ideia (Capa)
A Ideia (Capa) (JPEG Image, 92.26 KB)
Download Original File

Request hi-res copy

Título:
A Ideia, II série, 81/82/83
Data:
01/01/2017
Descrição:
[i]A IDEIA: revista de cultura libertária[/i] II série – ano XLIII – vol. XX – n.ºs 81/82/83 – Outono de 2017 A Ideia regressa em 2017 reafirmando a sua marca identitária entre as publicações portuguesas, até da área em que nasceu e se situa, através da atenção que consagra ao surrealismo como “caso de estudo” mas também como prática actuante e “modo de vida”. Além dos [b]documentos e dos textos[/b] que o leitor pode encontrar neste número que se prendem com o conhecimento activo desse movimento e das suas figuras portuguesas, republicamos na secção “Leituras & Notas” o editorial do número duplo 30/31 d‟ A Ideia (Outono, 1983), consagrado à criação picto-poética e que contou com o empenho de Mário Cesariny. Escrito e publicado há 34 anos, o texto não assinado mas redigido por Miguel Serras Pereira mostra a continuidade entre o passado e o presente desta revista e ilustra a seu modo o entusiasmo que desde há muito votamos ao surrealismo e às suas aspirações indeléveis de liberdade, de amor, de imaginação e de poesia. Um século depois da[b] revolução russa[/b] de 1917, com certeza o evento que mais marcou o desenvolvimento da história mundial no século XX, pareceu-nos indispensável, mais ainda numa publicação que teve como referencial de origem a cultura operária, reflectir sobre este acontecimento com as perspectivas e as ideias que nos são próprias. Ao longo das várias secções deste volume apresentamos um conjunto diverso de materiais sobre o evento, uns amplamente divulgados internacionalmente, mas deficientemente conhecidos entre nós, como os respeitantes à figura de Nestor Makno e aos sucessos de Cronstadt de Março de 1921, outros quase desconhecidos, como os que documentam o impacto da revolução russa na imprensa operária portuguesa da época – e numa altura em que o jornal A Batalha ainda juntava Bakunine, Kropotkine, Lenine e Trotsky. Neste capítulo, além dos estudos de Paulo Eduardo Guimarães e Gabriel Rui Silva, chamamos a atenção para o levantamento feito por António Baião, incidindo na revista Sementeira, barómetro afinadíssimo dos eventos russos então em curso. Cumpre destacar a figura do operário caldeireiro Hilário Marques, director da publicação, de quem se republicam alguns dos editoriais então dados à estampa. São peças notáveis de independência, de espírito crítico e de perspicácia analítica, valores aliás comuns ao escol operário da época, formado nos valores emancipadores do sindicalismo libertário e todo notavelmente auto-didacta. Por fim queremos assinalar a republicação do texto de José Pedro Zúquete, publicado pela primeira vez na revista Análise Social (n.º 221, vol. LI, 4.º trimestre, 2016 pp. 966-989), não por estarmos de acordo com tudo o que diz – estamos longe até dalguns enfoques – mas por nos parecer que pela primeira vez, ao menos nos tempos mais recentes, um texto exterior ao movimento, escrito por um jovem politólogo, a quem agradecemos a autorização que nos deu para reproduzir e comentar o seu trabalho, mostra um genuíno interesse pela história das nossas ideias e um rico e actualizado acervo de informações sobre uma parte do anarquismo contemporâneo, podendo assim tornar-se num ponto de reflexão interna. Daí o pedido que fizemos a dois históricos da revista, João Freire e Jorge Leandro Rosa, para comentarem o texto, que levanta porém questões – nas relações do anarquismo com a violência – que os dois comentários aqui publicados, que só comprometem os autores, não esgotam. É pois possível que a ele regressemos em próximo número. Os libertários bateram-se por uma sociedade livre e sem coacções e por isso há 100 anos não puderam seguir os rumos da revolução russa. Continuam hoje a desejar uma sociedade livre e cooperante, sem coacções, sem guerras, sem violências e por isso não podem aceitar a violência – a desobediência civil como Thoreau, Gandhi e Luther King a praticaram, mesmo quando ilegal, valendo por isso aos seus autores a cadeia, é eticamente irrepreensível – como ponto de partida da sociedade a que aspiram. A IDEIA Junho de 2017 Índice Maria Paiva – Soneto Beldiabo - Carta [i]Pedrogão Grande: É preciso ouvir Cassandra[/i] Paulo Jorge Brito e Abreu - [i]Cruzeiro Seixas[/i] Cláudia Rita Oliveira - [i]Artur – O Homem Poeta[/i] Vários – [i]Conversa com Cruzeiro Seixas[/i] Virgílio Martinho - El Jovem Azul Fernando J. B. Martinho - [i]Virgílio Martinho: Poeta[/i] Miguel Real - [i]Virgílio Martinho[/i] Cristina Dias – [i]Mário Cesariny/Natália Correia[/i] Luís de Moura Sobral – [i]A Retrospectiva Surrealista de Montreal[/i] Fernando Alves dos Santos/Cruzeiro Seixas – [i]Correspondência[/i] Luiz Pacheco/ Fernando de Paços – [i]Correspondência[/i] Sofia Santos – [i]Luiz Pacheco/Luís Amaro[/i] [i]Documento da Intervenção Surrealista em Portuga[/i]l [1967] Isabel Mendes Ferreira – Fernando Ribeiro de Mello J. M. Lo Duca – [i]Duas Cartas a Sergio Lima[/i] [1967] Perfecto E. Cuadrado –[i] Portugal, Surrealismo[/i] Miguel F. Mochila – [i]Eugénio de Castro, precursor do surrealismo?[/i] José Nunes da Rocha – [i]Notas para uma Heteronímia[/i] Henrique Manuel Bento Fialho – Quarta-feira de Cinzas Amadeu Baptista – Três poemas Fernando Venâncio – O Saque Alexandre Vargas – Dois Sonetos Maria Estela Guedes –[i] Psico[/i] Pasta «Revolução Russa» Emma Goldman – [i]Recordações de Kropotkine[/i] Ida Mett – [i]Uma Terceira Revolução Soviética[/i] [i]Manifesto dos Sublevados de Cronstadt [Março de 1921][/i] Emma Goldman – [i]Memorial de Cronstadt[/i] Carlos Taibo –[i] Para entender lo ocurrido entre 1917 y 1921 [/i] [i]–– Cronologia [1861-1922][/i] [i]Conversa com Carlos Taibo[/i] J. M. Carvalho Ferreira – [i]Contradições e Equívocos da Revolução Russa[/i] Ana da Palma – [i]Dez Dias que Abalaram o Mundo[/i] Júlio Henriques & outros – [i]A Questão Camponesa[/i] Joëlle Ghazarian – [i]Dois Poemas[/i] António Baião – [i]A Revolução Russa na Imprensa Operária[/i] Hilário Marques – [i]Editorial d‟A Sementeira[/i] [Fevereiro, 1919] Jaime Brasil – [i]Sobre um livro de José Carlos Rates[/i] [1924] Ferreira de Castro [?] – [i]Nono Aniversário da Revolução Russa[/i] [1925] Gabriel Rui Silva – [i]Manuel Ribeiro e Eduardo Metzner[/i] Paulo Eduardo Guimarães – [i]O Iconoclasmo Acrata na década de 20[/i] [i]Um Documento Eborense de 1921[/i] [i]Juventudes Sindicalistas Portuguesas – Declaração de 1926[/i] Manuel Hipólito Almeida Santos – As Prisões Portuguesas Paulo Borges – Desaforismos José Pedro Zúquete – O Anarquismo está de Volta? João Freire – A Acção anarquista, Hoje e há Cem Anos Jorge Leandro Rosa – Forjar o Regresso do Anarquismo Entrevista com a União Pacifista de França Henry David Thoreau – Amizade António Cândido Franco – Thoreau e a Moderna Tradição Libertária Maria Antónia Lima – A Contradição é uma Libertação Manuel Neto dos Santos – Figurações do Real José Pais de Carvalho – A Face da Luz Francisco Cardo – Dois Poemas Manuel Silva Ramos – Baptista-Bastos [1932-2017] Maria Natália Duarte Silva – Dois contos inéditos –– poema Maria Braga & Maria Paiva – Poesia de Maria Natália Duarte Silva Mário Brochado Coelho – O Sonho e a Morte Padre Mário de Oliveira – Carta a Miguel Teotónio Pereira José Dias – Mater et Magister José Carlos Costa Marques – Atravessando as Idades Miguel Teotónio Pereira – Primeiro Poema, caso seja 1 Poema Raquel de Barros – J. Salazar Sampaio (Os Bastidores do dramaturgo) Jaime Salazar Sampaio – Inédito comentado por Risoleta Pinto Pedro João Carlos Raposo Nunes – Jaime Salazar Sampaio Risoleta C. Pinto Pedro – O Homem Drama João Sousa – poema de comboio #69 André Alves – “Que o teu nome fosse o tempo” Beatriz de Almeida Rodrigues – “as meninas de foucault giram e giram” Emanuel Madalena – Dois Poemas Inês Francisco Jacob – Salvé Marta Esteves – Dois Poemas Nuno Mangas-Viegas – Setembro: as suas Cabeças Vasco Macedo – Tempo da Septuagésima LEITURAS & NOTAS Hilário Marques – Editoriais d‟ A Sementeira [1918/19] Museu Kropotkine [texto de 1924 – A Batalha] José Manuel Martins – Olhos de Luz Acesa Carlos Júlio – Sobre um Livro de Carlos Taibo Teófilo Braga – Adriano Botelho [1892-1982] Júlio Henriques – Carlos da Fonseca [1940-2017] –– Duas Notas de Leitura [Marc Badal e H. Martins de Carvalho] Janet Biehl – Paradoxos da Luta do Povo Curdo Amedeo Bertolo – A Histñria do “A” dentro dum Círculo António Cândido Franco – Camus Libertaire Silvia Guiard – Buenos Aires: Surrealismo en la lucha contra la DMichael Löwy – Benjamin Péret e a Comuna dos Palmares A. Cândido Franco – Cândido Costa Pinto [1911-1976] –– Mário Cesariny e a revista Seara Nova Rui Sousa – James Douglas Morrison Jorge Martins – A Inquisição e o Judaísmo em Belmonte Pedro Martins – Agostinho da Silva, o Marrano do Divino Sofia A. Carvalho – Triénio: Teixeira de Pascoaes Luís Andrade – Outra História: Revistas e Itinerários Digitais António Baião – A Aporia Libertária e as Revistas Anarquistas Editorial da revista A Ideia n.º 30/31 (Outono de 1983) ARQUIVO & REGISTO Novos Colaboradores
Descrição Física:
Papel
Código:
Ideia_II_81_83
Repositório:
Arquivo Histórico-Social / Projecto MOSCA
Em:
Produtores:
Assuntos:
Editor:
António Cândido Franco
Contributor:
Paulo Eduardo Guimarães
Direitos de Propriedade:
CC BY 3.0 PT
Língua Usada:
Ver Também: